terça-feira, 23 de novembro de 2010

                              Agusto de Carvalho
                                                           
          Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (Cruz do Espírito Santo, Paraíba, 20 de abril de 1884 – Leopoldina, Minas Gerais, 12 de novembro de 1914) foi um poeta paraibano, identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano, mas muitos críticos, como o poeta Ferreira Gullar, concordam em situá-lo como pré-moderno. É conhecido como um dos poetas mais estranhamente crítico do seu tempo, e até hoje sua obra é admirada (ou detestada) tanto por leigos como por críticos literários.



Curiosidades biográficas                                                            
Um personagem constante em seus poemas é um pé de tamarindo que ainda hoje existe no Engenho Pau d’Arco.
Seu amigo Órris Soares conta que Augusto dos Anjos costumava compor “de cabeça”, enquanto gesticulava e pronunciava os versos de forma excêntrica, e só depois transcrevia o poema para o papel.
De acordo com Eudes Barros, quando morava no Rio de Janeiro com a irmã, Augusto dos Anjos costumava compor no quintal da casa, em voz alta, o que fazia sua irmã pensar que era doido.
Embora tenha morrido de pneumonia, tornou-se conhecida a história de que Augusto dos Anjos morreu de tuberculose, talvez porque esta doença seja bastante mencionada em seus poemas.


                              Alphonsus de Guimaraens


            O Brasil ao longo de sua história literária contou com vários poetas de destaque que fizeram parte dos diversos estilos de época que estiveram em voga no país. Dentre os mais marcantes, sem dúvidas, podemos citar o nome de Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), poeta de Minas Gerais, que ficou conhecido por sua poesia simbolista, onde o tema do amor e da morte estão intrinsecamente ligados
A crítica do século XIX não deu valor nenhum a obra do escritor. Os críticos do século posterior demoraram para reconhecer a importância do movimento Simbolista, e em consequência disso o prestígio do poeta mineiro. Provavelmente a falta de reconhecimento do autor de Kiriale, se deve ao fato de que com o Parnasianismo sendo adotado como forma oficial de expressão literária da jovem república, os autores simbolistas acabaram, por sua vez, sendo deixados de lado. Ademais, os críticos diziam que Cruz e Souza — outro grande nome do simbolismo brasileiro — e Alphonsus de Guimaraens eram apenas um pastiche de Baudelaire e Verlaine, respectivamente. Porém, a partir de 1935, graças a organização das obras do poeta mineiro que foi realizada por  Manuel Bandeira e João Alphonsus, os críticos lançaram olhares mais justos acerca dos poemas do simbolista das Minas Gerais, dando-lhe dessa maneira o devido reconhecimento.

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