terça-feira, 9 de novembro de 2010

                    
           
                                                              Inconfidência Mineira


                A Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira, foi uma tentativa de revolta de natureza se paratista abortada pela Coroa portuguesa  em 1789, na então Capitania de Minas Gerais no Estado do Brasil contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português.              
  
Conseqüências:                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
             A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra de Farrapos para os gaúchos, e da Revolução constitucional de 1932 para os paulistas. A Bandeira idealizada pelos inconfidentes foi adotada pelo estado de Minas Gerais.  
Na segunda metade do século XVIII, a economia mineradora dava seus primeiros sinais claros de enfraquecimento. O problema do contrabando, o escasseamento das reservas auríferas e a profunda dependência econômica fizeram com que Portugal aumentasse os impostos e a fiscalização sobre as atividades empreendidas na colônia. Entre outras medidas, as cem arrobas de ouro anuais configuravam uma nova modalidade de cobrança que tentava garantir os lucros lusitanos. 


          No entanto, com o progressivo desaparecimento das regiões auríferas, os colonos tinham grandes dificuldades em cumprir a exigência estabelecida. Portugal, inconformado com a diminuição dos lucros, resolveu empreender um novo imposto: a derrama. Sua cobrança serviria para complementar os valores das dívidas que os mineradores acumulavam junto à Coroa. Sua arrecadação era feita pelo confisco de bens e propriedades que pudessem ser de interesse da Coroa. 

          Esse imposto era extremamente impopular, pois muitos colonos consideravam sua prática extremamente abusiva. Com isso, as elites intelectuais e econômicas da economia mineradora, influenciadas pelo iluminismo, começaram a se articular em oposição à dominação portuguesa. No ano de 1789, um grupo de poetas, profissionais liberais, mineradores e fazendeiros tramavam tomar controle de Minas Gerais. O plano seria colocado em prática em fevereiro de 1789, data marcada para a cobrança da derrama. 

         Aproveitando da agitação contra a cobrança do imposto, os inconfidentes contaram com a mobilização popular para alcançarem seus objetivos. Entre os inconfidentes estavam poetas como Claudio Manoel da Costa e Tomas Antonio Gonzaga; os padres Carlos Correia de Toledo, o coronel Joaquim Silvério dos Reis; e o alferes Tiradentes, um dos poucos participantes de origem popular dessa rebelião. Eles iriam proclamar a independência e a proclamação de uma república na região de Minas. 
Alguns participantes da Inconfidência Mineira:

- Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes: No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira 

                                                                                                       
- Cláudio Manuel da Costa : Destacou-se pela sua obra poética e pelo seu envolvimento na  Inconfidência Mineira.
                                                                                                             

-Jorge Lasmar: Foi um dos fundadores da Associação Mineira de Proteção à Criança.. Presidiu ou participou de todas as Comissões da OAB-MG

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